segunda-feira, 30 de maio de 2011

O que não é dito na campanha dos troikistas


1. Congelamento dos salários e das progressões nas carreiras na administração pública, pelo menos até 2013;
2. Redução das deduções das despesas com a saúde, a educação e a habitação no IRS;
3. Manutenção dos cortes salariais, do roubo no abono de família e do aumento dos descontos para a CGA, em vigor desde Janeiro;
4. Aumento do IVA em bens essenciais e das taxas moderadoras;
5. Redução das comparticipações da ADSE em consultas, diagnóstico e medicamentos ;
6. Eliminação das isenções do IMI, aumento deste imposto e dos valores matriciais das habitações [além do fim das isenções é um duplo aumento do imposto]
7. Encerramento de mais escolas e continuação da constituição de mega agrupamentos com a consequente redução do número de professores e educadores;
8. Cortes no orçamento da educação e da saúde [a somar aos cortes já efectuados com o Orçamento de Estado para 2011]
9. Agravamento dos impostos na factura da electricidade e do gás.
Este conjunto de medidas supera, na vida das famílias, o valor do subsídio de férias ou de Natal.
Tudo isto em simultâneo com decisões a favor de quem devia e podia pagar.
A banca e os grandes grupos económicos não pagam nem mais um cêntimo.
O Estado vai assumir os prejuízos originados com as vigarices no BPN e BPP.
Do total do valor do empréstimo internacional, 12 mil milhões de euros vão para a banca a que se juntam mais 35 mil milhões em garantias a dar pelo estado também os bancos e o resto será praticamente consumido em juros.
Estas imposições de organizações estrangeiras significam um recuo de décadas.
Estas medidas fazem com que sejam os mesmos do costume a pagar os problemas e dificuldades do país – pagam aqueles que vivem do seu trabalho.



sábado, 21 de maio de 2011

Comício

Professores apoiam a CDU

Em 5 de Junho, os portugueses vão eleger deputados à Assembleia
da República
e está nas suas mãos escolher uma verdadeira alternativa, baseada numa política patriótica e de esquerda que rompendo com a política de direita, aposte no desenvolvimento
económico, na melhoria das condições de vida dos trabalhadores e do povo, na defesa do interesse público e dos direitos dos cidadãos e recupere e afirme a soberania nacional.


Uma política alternativa e de esquerda, onde a Escola Pública de qualidade e para todos seja um elemento central do progresso e desenvolvimento do País.

O ataque à Escola Pública, e aos professores e educadores em particular, foi um dos aspectos centrais da política de direita protagonizada pelo governo do PS, com o apoio do PSD e do CDS-PP nas questões fundamentais. Contra esta brutal ofensiva os docentes reagiram e lutaram exigindo sempre uma Escola Pública, Democrática e para Todos, onde a valorização da profissão docente seja uma realidade.

Esse mesmo empenho e determinação dos professores e educadores é necessário no apoio e no voto na CDU em 5 de Junho
valorizando o constante apoio e a solidariedade demonstrado pela CDU, pelos deputados do PCP e do PEV, nas lutas travadas contra o Estatuto da Carreira Docente, a Avaliação de Desempenho Docente, as alterações curriculares ou em defesa da Gestão Democrática, através
de muitas iniciativas legislativas, dando expressão e voz às reivindicações dos professores e educadores.
Esse mesmo empenho e determinação dos professores e educadores é necessário para reforçar a CDU
e prosseguir a luta por um modelo de gestão escolar que devolva a democracia à Escola Pública, por um modelo de financiamento que garanta a universalidade e democraticidade do acesso ao ensino e pela garantia de que todos os docentes têm condições de trabalho dignas e acesso à uma formação de qualidade e gratuita.

No dia 5 de Junho os professores votam na ESPERANÇA E NO FUTURO
No dia 5 de Junho os professores votam na RUPTURA COM A POLÍTICA DA DIREITA
No dia 5 de Junho os professores votam numa POLÍTICA PATRIÓTICA E DE ESQUERDA



No dia 5 de
Junho VOTA CDU